É quando nos entregamos aos sonhos, duas vidas vulneráveis, uma ao lado da outra. Dormindo, ora abraçados, ora encolhidos entre os dois mundos juntos e sozinhos. É uma imagem forte, é entrega, é carinho. É deixar gostar de dentro para fora. É estranho. Refúgio, abrigo, não sei se permaneço. É que quando você adormece, posso olhar-te em silêncio e imaginar histórias, onde não há medos, nem anseios, nem barreiras, onde eu grito o que quero, para todos ouvirem e não faz diferença. e ao acordar pela manhã, desejamos que nosso dia seja bom, partilhamos uma rodada de café, sem mais. é indecente viver esse lampejo, desse jeito. Levante daqui, já, sem demora! ponha -se daqui para fora. Não ouse dormir ao meu lado, não queres devorar o mundo? A pois, assuma e suma. Depois do acesso de fúria, fui mexer onde não devia, e vi então, palavras de amor, escritas por ti, para outro coração, de um tempo que o amor um pelo outro, era vivido. Me senti, com numa abordagem policial, destas vis...