Ah amor, o mar.


Oh mar oh meu amigo, meu corpo anseia...
a sublimação em ti.
Oh mar não faz assim comigo,
não manda tormentas onde possa brincar.
Oh mar não me mostre o perigo,
não sabes que já sei te respeitar.

Você diz ser meu amigo, mas grita sobre a minha pequenez.
Mostra-me o divino, me leve para longe,
Conta-me se o horizonte é mais que uma linha.
Mostra-me onde o céu te toca.

Eu quero experimentar a sua solidão, mesmo que isso seja me confundir com sua imensidão. Leva-me contigo amor, não vê que eu te anseio?
Não vê que já não tenho mais receio?
To sentindo falta da brisa gelada na pele molhada de água do mar.
To sentindo falta da água me tomando o espaço do ar.
To sentindo falta do mar.

Eu dançando sem tocar no chão, ondas inquietas, mente aberta, pele exposta ao sol.
Do mar, do mar, do mar, to sentindo falta de voar. Areia entre os dedos.
Mar amigo, companheiro que me impõe um silêncio revolto, que me impõe a amplidão.
Posso ter uma cachoeira, uma bica, uma lagoa, mas nada se compara a você.
Posso ter montanhas e ar, mas nada são como as ondas e o sal do mar.
Quero experimentar seu movimento, sua forma sinuosa de bailar.
Quero ver o sol brilhar ao se espelhar em você meu amor, mar.

Quero virar espuma.

Amigo mar a paz que me dá não há em nenhum outro lugar. Como entender Eu e Você, amigo mar?

Comentários

  1. Unknown2 de junho de 2010 às 18:36

    massa .... hummm ... é de quem mesmo ^^?

    ResponderExcluir
  2. Eduardo Maia2 de junho de 2010 às 19:55

    Nossa, me vi nesse texto. Tem tanto tempo que nao disfruto do mar... que sensaçoes...

    ResponderExcluir
  3. Léo Ferrari3 de junho de 2010 às 01:36

    You're not being knellhauled by the sea on the ship of life, the great sea will follow and guide you forever.

    =D

    ResponderExcluir

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particulas de poeira...

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