Considerações iniciais
Trabalho e emprego são conceitualmente diferentes.
A escolha do emprego acontece quando prestamos o vestibular. É na ficha de inscrição que colocamos qual carreira queremos seguir e isso representa uma das escolhas fundamentais para a vida adulta, mesmo que o sujeito em questão tenha apenas 18 anos, ou um pouco menos ou um pouco mais.
Esse momento importante não é compartilhado com a maioria da população. Apesar dos programas para facilitar o acesso ao ensino superior, a quantidade de pessoas que ingressam no nível superior público que vieram do nível médio público é ínfima. Irônico? E por que isso acontece? Seria simplificar demais dizendo que a qualidade do ensino é muito ruim. A rede de fatores que afetam essa qualidade diz respeito a muito mais responsáveis que o Governo. Bom isso é pano para outra manga, mais tarde.
Orientação vocacional? Os jovens que cursam o ensino médio geralmente passam por uma orientação oferecida pela própria escola. Investigar o perfil desse estudante, suas habilidades, personalidade, preferências e no final direcioná-lo para área que mais combina com ele. Esta é uma tentativa de ajudar esses meninos a fazer uma escolha mais próxima do objetivo real. O nível superior é um investimento de tempo e dinheiro e a indecisão sobre que curso seguir faz com que o jovem já entre perdendo na corrida por um emprego.
Entre os já formados há uma novidade, programas de coaching oferecidos por algumas empresas a jovens no primeiro emprego, ajudam esses novos integrantes a direcionarem o melhor de suas habilidades para um melhor plano de carreira. Um serviço antes oferecido apenas para veteranos em empresas chegam até os jovens e potencializa o aproveitamento dessa camada de talentos.
Mais uma vez falo como uma estudante preste a se formar que vive numa classe média, estudou em colégios privados e a trajetória até aqui foi sair do colégio para uma universidade privada. Mais uma vez sinto que falo muito distante do meu objetivo. Tenho a tendência a acreditar que o acesso a essas informações, a plano de carreira, a coaching, não são privilégios, que qualquer um pode chegar até aqui. Pode vivenciar isso. Uns com mais dificuldades outros com mais oportunidades. Mas até onde tudo isso é viável em realidade?
Quais as estatísticas dos jovens que saem do nível médio e partem para universidade? Quantos destes se formam? Quantos destes que se formam conseguem um emprego? Quantos definem e prosperam numa carreira?
E Porque essa tendência de pensar em nós e eles?
A escolha do emprego acontece quando prestamos o vestibular. É na ficha de inscrição que colocamos qual carreira queremos seguir e isso representa uma das escolhas fundamentais para a vida adulta, mesmo que o sujeito em questão tenha apenas 18 anos, ou um pouco menos ou um pouco mais.
Esse momento importante não é compartilhado com a maioria da população. Apesar dos programas para facilitar o acesso ao ensino superior, a quantidade de pessoas que ingressam no nível superior público que vieram do nível médio público é ínfima. Irônico? E por que isso acontece? Seria simplificar demais dizendo que a qualidade do ensino é muito ruim. A rede de fatores que afetam essa qualidade diz respeito a muito mais responsáveis que o Governo. Bom isso é pano para outra manga, mais tarde.
Orientação vocacional? Os jovens que cursam o ensino médio geralmente passam por uma orientação oferecida pela própria escola. Investigar o perfil desse estudante, suas habilidades, personalidade, preferências e no final direcioná-lo para área que mais combina com ele. Esta é uma tentativa de ajudar esses meninos a fazer uma escolha mais próxima do objetivo real. O nível superior é um investimento de tempo e dinheiro e a indecisão sobre que curso seguir faz com que o jovem já entre perdendo na corrida por um emprego.
Entre os já formados há uma novidade, programas de coaching oferecidos por algumas empresas a jovens no primeiro emprego, ajudam esses novos integrantes a direcionarem o melhor de suas habilidades para um melhor plano de carreira. Um serviço antes oferecido apenas para veteranos em empresas chegam até os jovens e potencializa o aproveitamento dessa camada de talentos.
Mais uma vez falo como uma estudante preste a se formar que vive numa classe média, estudou em colégios privados e a trajetória até aqui foi sair do colégio para uma universidade privada. Mais uma vez sinto que falo muito distante do meu objetivo. Tenho a tendência a acreditar que o acesso a essas informações, a plano de carreira, a coaching, não são privilégios, que qualquer um pode chegar até aqui. Pode vivenciar isso. Uns com mais dificuldades outros com mais oportunidades. Mas até onde tudo isso é viável em realidade?
Quais as estatísticas dos jovens que saem do nível médio e partem para universidade? Quantos destes se formam? Quantos destes que se formam conseguem um emprego? Quantos definem e prosperam numa carreira?
E Porque essa tendência de pensar em nós e eles?
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