Autonomia?
Era uma gata enorme, pelo macio, olhos inquietantes. Seu andar não era elegante com os felinos que inspiraram deuses, era desajeitado, furtivo. Seu olhar era solto, divertido não se parava em nada por muito tempo, mas quando parava doía até nos ossos a força dele. Desde de filhote tropeçava nas patas e muitas vezes era guiada. O grande pai, a alimentava, protegia, ensinava, entendia. Era confortável e seguro correr na sala de almofadas e assim mansinha ela crescia. Existia um Jardim tão lindo e ela queria correr por lá, O grande pai resistia, patas que nunca pisaram em outra coisa q não almofadas, resistiria o contanto com a grama? essa era sua preocupação ou pelo menos o que ele afirmava.
Um belo dia de sol ela escapuliu, riu com as cócegas que o mato fazia e ainda tropecava, mas agora era aparada por outro bicho..do mato. Ele brincava com as flores e a encantava, comer ela comia sozinha, agora era o bicho do mato que lhe protegia, ensinava, entendia. O jardim era tão lindo, iluminado florido e murado. A gata amava o jardim, mas estava presa como um gato poderia viver assim?
Um dia ela avistou o pedacinho de muro que rachou...olhou pro jardim duvidou, mas viu o mundo la fora...pulou.Encheu os pulmões, engasgou... O que a gata achava ser um jardim maior, era uma selva e agora quem protegeria ela?
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particulas de poeira...