peito aberto

o coração estava esguichando sangue pra todo lado.
Nada do habitual, pegar da veia, jogar na artéria...ele queria arte bombeando mais que vida.
fechou o olhos enquanto caminhava, estava doendo existir no momento, mas o vento no rosto era tão bom.
Queria querer o tinha, queria tanto querer, esfregava as mãos numa oração febril,tanto tanto que machucava. o tempo vagava sem ordem na mente, então lembrava do sorriso e se perdia.

estava tonta. besta. boba.

cansada também.. então dormiu.

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