A menininha de um lado segurava a mão da mãe, do outro um balão flutuante verde vivo grande, quase que como um transporte para o céu. Momentos antes ela ria com os bonecos piratas do teatro de fantoches, num desses parques que estão correndo risco de extinção.
Estava imersa nas aventuras dos piratas e príncipes quando avistou o balão. Não, não era apenas um balão, ele rodopiava no ar preso as mãos de um sujeitinho simpático, com jeito de papai noel, sem a roupa vermelha. Barbas grandes e brancas, uma camisa branca em contraste com a pele negra, e uma bermuda que mais parecia um jardim.
Lá estava ele segurando o balão dos sonhos, o balão que a suspenderia e flutuaria para lugares mágicos, o passaporte para uma aventura!
Ansiosa pediu cutucou a mãe e apontou para o balão: Mamãe, mamãe...me dá aquilo? e quando finalmente o tinha em mãos, segurou firme a mão da mãe, esperando a hora da decolagem.
Ela já estava imaginando o porque que não estava voando ainda e começava a desconfiar que sua mãe estaria muito pesada. Talvez esse fosse o problema.
Papai, não estava ali, na certa estava ainda fazendo barulho naquela máquina brilhante e chata, que ele chamava de computador, qualquer dia ela imaginava, que aquele brilho fosse engolir seu pai. Seu medo começou a aumentar quando ela estava desenhando na sala e ouviu o pai repetir "guuuugou", "guuugou", pronto! estava sendo engolido!! pensou.
Voltando a viagem mágica, ela tentava se convencer que se papai não estava, não tinha seu colo perfeito, que era quando mamãe e papai lhe abraçavam, então talvez tivesse que soltar a Mamãe, mas estava com medo de viver as aventuras sozinha.
Seu dilema estava preste a ficar crítico, eram idéias muito grandes para uma cabecinha tão pequena, quando de traz do algodão doce, surgiu Papai. Correu para seu abraço, puxando mamãe pelo braço e a euforia foi tanta que escapuliu o balão.
Estava imersa nas aventuras dos piratas e príncipes quando avistou o balão. Não, não era apenas um balão, ele rodopiava no ar preso as mãos de um sujeitinho simpático, com jeito de papai noel, sem a roupa vermelha. Barbas grandes e brancas, uma camisa branca em contraste com a pele negra, e uma bermuda que mais parecia um jardim.
Lá estava ele segurando o balão dos sonhos, o balão que a suspenderia e flutuaria para lugares mágicos, o passaporte para uma aventura!
Ansiosa pediu cutucou a mãe e apontou para o balão: Mamãe, mamãe...me dá aquilo? e quando finalmente o tinha em mãos, segurou firme a mão da mãe, esperando a hora da decolagem.
Ela já estava imaginando o porque que não estava voando ainda e começava a desconfiar que sua mãe estaria muito pesada. Talvez esse fosse o problema.
Papai, não estava ali, na certa estava ainda fazendo barulho naquela máquina brilhante e chata, que ele chamava de computador, qualquer dia ela imaginava, que aquele brilho fosse engolir seu pai. Seu medo começou a aumentar quando ela estava desenhando na sala e ouviu o pai repetir "guuuugou", "guuugou", pronto! estava sendo engolido!! pensou.
Voltando a viagem mágica, ela tentava se convencer que se papai não estava, não tinha seu colo perfeito, que era quando mamãe e papai lhe abraçavam, então talvez tivesse que soltar a Mamãe, mas estava com medo de viver as aventuras sozinha.
Seu dilema estava preste a ficar crítico, eram idéias muito grandes para uma cabecinha tão pequena, quando de traz do algodão doce, surgiu Papai. Correu para seu abraço, puxando mamãe pelo braço e a euforia foi tanta que escapuliu o balão.
Desta vez consegui ver a psicóloga produzindo uma obra literária.
ResponderExcluirInteressante rapaz! A narrativa faz um percurso que atravessa de maneira sutil as teorias de boa e nova ciência da alma.
Pelo visto o coringa ajudou mais do que eu imaginava!