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Mostrando postagens de setembro, 2016

Estupidez.

Sem discernimento, asneira. Eu não lembrava direito, mas quando lembrei veio então avalanche dos motivos. Amar verbo que denomina um exercício de liberdade, transformação e acolhimento. é um fato, é poderoso, é inevitável, assim como a morte. é ação de um foco para todos.  é respeitar a diversidade do outro. é elaborar o que essa diferença causa em você. é dar tempo para ir e para vir. é abraçar forte. é deixar ir. é contar uma história para dormir. é ficar ao lado em silêncio. é achar a melhor maneira de comunicar algo difícil. Enfim, é uma escolha diária pelo melhor cenário para todos. E não é possível embarcar nesta tarefa sozinho, você transforma e é transformado por tal fenômeno, existe quando acontece. Foi difícil compreender a magnitude desta ideia e a aplicação prática é sofrida, por que, por mais que eu queira não existe cristalização no amor. Não existe eternidade, nem nada do tipo. e as vezes isso acontece, as vezes o movimento cessa de u...

Aceite a Felicidade do agora!!!

Eita título de livreto motivacional!! Me perdoe, mas é que ao se dar conta do óbvio, por vezes no ponto cego da vida, dá vontade de gritar isso aí mesmo para o espelho....pequenos recortes travessos do cotidiano. Eis a questão em pauta: 1. Você vivendo um contexto que te faz feliz agora. 2. Você tendo essa construção confrontada com modelos em prática, na vida de outras pessoas. 3. Você vendo sentindo nos questionamentos trazidos e abatida pela sua realidade, mesmo feliz, ser diferente da do outro. Por que? Por que você já esteve no lugar de desejar aquilo. E por que identifica alguns sonhos, com alguns pontos expostos. 4. Lembrança de que não se pode ter tudo, do que se quer, do que não se quer. Revisão de convicções. Esclarecimento sobre dois pensamentos semelhantes porém diferentes em essência. Ter a lucidez que ninguém fica ao seu lado, se não quiser, que nenhum relacionamento tem a obrigação de ser eterno (seja por fim, seja por mudança de configuração da relação) , NÃO q...

Tolerância.

Só posso falar do mundo, através de mim. E acolher as identificações, que são dos outros. Cena 1: Intolerância, agressividade a partir dos anseios do outro, depositados em mim. Percebi na relação familiar, que muitas vezes baixei a guarda e alegando amar, me disponibilizei ao outro, além do meu possível. Expandi fronteiras, que percebo agora que não sustento manter, alguns muros derrubados foram de excelente valia, outros fazem faltas, ou deveriam ser substituídos por um limite menos agressivo, mas,  não menos claro. Não posso dizer sim, queria não ter que, dizer não. o talvez e a permissão, mastigam minha paz. Vomitam agressão. Saudades do silêncio, da solidão... da polidez de ouvir o convite, deixando à vontade a presença ou ausência na ocasião. Cena 2: Acolhendo a intolerância, me faz mal essa postura hostil, mas enxergo o processo. Faz parte deste, entender que a aversão e o posicionamento seco, faz parte de um permitir-se. Não PRECISO dizer sim sempre. POSSO le...

Fantasmas da porta ao lado.

Pense em alguém importante para você. Alguém que te ame, que queira seu bem, sua felicidade, vamos começar daqui. Disparou uma resolução, com aquele ar de quem sente uma intuição sobre o segredo da vida. Apenas sabia. E proferiu como aquelas profecias gregas, que por serem ditas e acreditarem nela, se cumprem. Levantou poeira sobre uma angústia que não era minha, mas foi me dada de presente. Hesitei em aceitar, mas com quem recebe um pacote indesejado, joguei para o canto dos pensamentos. No dia seguinte, mais um presente, palavras proferidas com aquele ar de quem já conhece muito da vida, "eu sei das coisas, eu já vivi", repeli grosseiramente, de que me serve essa insegurança que você quer me dar? Por que quer me dar isso? Então me deparo com o primeiro pensamento e percebo  que ele se espalhou perigosamente nas lembranças boas. Revisitei as lembranças boas, em busca de indícios de verdade no que ouvi. Não achei. E ainda me pergunto, por que quem nos ama, tem ma...

Azul ou Vermelha?

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Fechei os olhos. Tudo que construímos, acreditamos, nos faz vivos. Nos faz mortos. Não se renda, não se submeta, não sucumba a superficialidade. Resista meu bem, resista. Seja fiel a quem é você. Transborde de dentro para fora, derrame universo na vida. Não estão todos cegos, eles não conseguem mais fechar os olhos. Ninguém suporta sustentar a ilusão sem se entorpecer. Qual das pílulas você vai querer?

RAGDE.

Teu reflexo, alcançou meus olhos. E vi de relance o mar dos teus. Num momento íntimo, daqueles que achamos ninguém nos vê, espiei a ti. Da janela do carro, no trocar do semáforo, te perdi. Então lembrei de nós. De nosso riso, de nosso abraço. De nossa vontade de se encaixar no desejo do outro. Da dificuldade de encarar o espelho, e ver que não eramos o melhor para nós. Você sente saudade? Não, não sinto. Nossa lembranças boas, embora tenham acontecido, são feitos da matéria irreal das idealizações. Você era o terreno fértil que eu amava regar. e muito provavelmente vice-versa. E nossas contradições na encruzilhada se olharam e optaram... seguir para o outro lado.

Estou um cacto.

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"Para que um Cacto floresça de verdade, são necessárias condições muito específicas, nem sempre fáceis de serem reproduzidas." Um cacto. Eu quis dizer, sou um cacto. Mas ser é algo tão impermanente que decidir está um cacto. Como todas as outras pessoas, tenho espinhos, que brotam na necessidade de defesa das topadas inerentes ao processo de estar viva. Acredito que me adapto, não diria com facilidade, mas sim para sobreviver. Posso conviver pacificamente e ser uma boa companhia, no dias que passam, de sol ou de chuva, estarei ali, sempre mais ou menos do mesmo jeito. E posso estar no ambiente durante toda a vida dessa forma. Mas eis que "condições específicas, nem sempre fáceis de serem reproduzidas" floresço. E olha que pelo que sei de mim, sou uma flor bonita danada. Sinto um movimento gostoso em minhas raízes e nos meus espinhos. ] Sinto que preciso manter esse movimento, parte de mim e continua no externo...  e quando estiver flor de cacto, ...

Eu não estou pronta.

Queria virar as costas e começar a correr. Mas é que chega um momento, que mesmo não pronta, você tem a certeza que é possível, do jeito que for para ser e dizer "não consigo" já não faz sentido. Sua força é maior que a covardia, mesmo que o medo seja equivalente a coragem. Tudo isso que escolhi, estava previsto. Tudo que não estava previsto, sou capaz de encarar. Não sei se tudo sou capaz de suportar, não sei se é possível passar sem algum sofrimento, mas isso é um aspecto de estar vivo. "Vou desafiar você", a não cristalizar e manter o movimento.

Contrato Sócio-histórico-psico-nada-romântico.

Eu mudo, você muda. Nós dois mudos, eis o fim.  O que eu posso aprender? Quais são as outras formas de fazer? O que é mais importante? O "Nome"...ou... Construir uma outra forma de se vincular, pensando no que podemos aprender um com o outro. Comprometidos com o respeito a si e ao outro, usando conversa, diálogo e quando necessário for, reflexão sobre o passado.  - Preciso da segurança do comprometimento, para ir confiando. (Não dos nomes)  - Quero estar atenta as contradições que moram em mim e que observo no outro. O problema é cristalizar, no medo, na ansiedade, nos modelos. Eles existem e são intensos é preciso olhar-los nos olhos, traze-los para roda, entende-los  e aos poucos supera-los. Para me proteger, cometi a violência do tudo ou nada.  Sinto muito, é modelo antigo. Quero aprender outras formas. Por que esta é minha proposta de vida. (Por que não então, com tu?) Quero sentar e escrever um contrato Sócio-histórico-psico-nada-românt...