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Mostrando postagens de agosto, 2014

Amor em vida. Segundo capítulo.

Fechou os olhos e sua mente se espalhou pelos mundos. Ela aprendeu que é preciso ter medo. Medo do desconhecido, de não ser aceita, de não ser bonita, de não ser ouvida, de escutar demais, de deixar para trás e de levar consigo. O medo foi por vida seu melhor amigo. O pior que podia ter aprendido, foi ter medo de acreditar. O pôr do sol, conseguia ser lindo todos os dias, mas o medo dizia, isso é impossível. Sua alma, acordava querendo dançar, rápido ou devagar, e fazer o melhor do momento presente, mas o medo dizia, isso é inalcançável. Ah medo, meu doce e implacável amigo. Um dia então, foi convidada e resolveu abraçar árvores, cheia de medo de tudo aquilo. E se eu gostar? e se fizer papel de boba? E se eu for chamada de louca? Depois de algumas árvores, abraços e entraves, pense qual não foi sua surpresa ao perceber qual era o maior de todos os medos? " e se eu ACREDITAR? que ela está viva, cheia de energia, junto comigo e com todo o resto do universo?...

Sobre amar a vida, primeiro capítulo.

Abriu os olhos, era cedo ainda. Os olhos inundados de sol, fecharam de novo. Estava sonhando com você e não queria ter acordado agora. Tentou voltar a dormir mais três vezes. Fez birra com os lençóis. Realmente não queria acordar agora. Não teve jeito, o sol era convidativo, mesmo que ela estivesse desanimada. Levantou e foi se arrastando cuidar das responsabilidades. Após uma primeira rodada de afazeres, e algumas visitas inesperadas, desabou na cama de novo. A mente cansada se recusou a sonhar no começo, sabia que se deixasse ela sonhar com você, acordar seria mais difícil, mas o coração não quis nem saber. E sonhou. Acordou novamente, a duras penas. Tomou um banho, vestiu um sorriso amarelo, combinado com os olhos cansados. Precisava ser o mundo, ver a vida correndo nas veias, estava sufocando. Olhou para você na pequenina foto, te mandou um beijo e saiu. Não foi muito longe, mas se divertiu mais o que imaginava. Dançou, olhou em volta. As vezes tinha a impressão de ter você, ...

Prelúdio de um voo, Dois.

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a autopiedade é como um bolo que você gosta, só que doce demais. Demais da conta. Daqueles que você continua empurrando para dentro, e não sabe como suportou o primeiro pedaço. Se terminar de engolir tudo com uma coca cola então, pronto! Pode prostrar-se e morrer, sendo vítima do tédio. Dito isto, preciso te contar uma coisa. Tinha medo. Subi no alto de uma montanha verde, quando o sol já beijava o mar e pulei. Tive todas as certezas, que se podia ter ao pula do alto da própria vida. A certeza que ia cair, que espatifar me, que sangraria sozinha até morrer.  Açúcar demais no meu bolo, como pode-se ver. A eternidade de segundos antes da superfície fria, me fez olhar em volta, mais uma vez, de novo e novamente. Redundante e óbvio? Como respirar, que deveria nos lembrar a cada segundo, que divinos somos. A muito mais vida, que livros para ler, que ciências para conhecer, que lágrimas para chorar. Só hoje, recebi tantos sorrisos de desconhecidos, só por ser educada, ou gentil, o...

Prelúdio de um vôo.

Em certo momento, acordei, enjoada. o prelúdio do fim dessa semana, me socou o estômago, me deixando zonza. Durante todo dia, entre um trabalho e outro, fui assaltada de mim, arrastada para aquela sensação, que é a sombra da saudade. Entre contas, planejamentos, sonhos e metas, ainda não me encontrei. Não sei o som que sua resposta vai ter. Sabe o que é? É que desde de sempre, eu tive medo. Mas agora, não quero mais ter.