Sobre a casa do amor.
Encarou duas imagens.
Uma mostrava os olhos por quem ela preparou tudo no coração. Limpou, arrumou, perfumou. Bastava ele entrar, mas ele ficou na porta, mesmo com a porta aberta.
Era uma sensação estranha, a visita tão esperada, não passar da porta, mas passar muito tempo lá.
A outra, mostrava os olhos de quem foi entrando, sem ela nem perceber. Entrou, sentou, dormiu, comeu, amou. Logo depois, ela reclamou de algo e ele quebrou tudo. E ela ajudou a quebrar tudo. Por dentro tudo ficou uma bagunça só. Por fora, aquele sorriso polido de quem não vai mostrar o que está sentido de jeito nenhum. Ah mas este era muito mais antigo.
uma da manhã, ela lembrou de um outro rosto. Este não bateu na porta. Estava tudo rearrumado, intacto e trancado. Ele apareceu na janela. Sorriu, perguntou se podiam conversar. E conversaram ali mesmo na janela, por horas.
Ela não encontra a chave da porta, esqueceu onde colocou.
Uma mostrava os olhos por quem ela preparou tudo no coração. Limpou, arrumou, perfumou. Bastava ele entrar, mas ele ficou na porta, mesmo com a porta aberta.
Era uma sensação estranha, a visita tão esperada, não passar da porta, mas passar muito tempo lá.
A outra, mostrava os olhos de quem foi entrando, sem ela nem perceber. Entrou, sentou, dormiu, comeu, amou. Logo depois, ela reclamou de algo e ele quebrou tudo. E ela ajudou a quebrar tudo. Por dentro tudo ficou uma bagunça só. Por fora, aquele sorriso polido de quem não vai mostrar o que está sentido de jeito nenhum. Ah mas este era muito mais antigo.
uma da manhã, ela lembrou de um outro rosto. Este não bateu na porta. Estava tudo rearrumado, intacto e trancado. Ele apareceu na janela. Sorriu, perguntou se podiam conversar. E conversaram ali mesmo na janela, por horas.
Ela não encontra a chave da porta, esqueceu onde colocou.
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