Vinte e cinco - Minha versão

ela entrou no carro com um aperto no coração, queria chegar logo em casa, depois daquele longo dia....

Queria abraçar as almofadas, enroscadas no edredom e esquecer quem era ela, ao menos nessas seis horas de sono.

Ele estava caminhando. Mochila nas costas, chocolate enrolado numa carta que tentava traduzir tudo o que ele ainda não tinha dito. O esforço que tinha feito para sair de casa, não foi fácil...

Estava nu, do si mesmo de ontem. Deixou no chão do quarto, o que teve que despir lentamente, o mal orgulho, a vaidade, o egoísmo, a cegueira. Não seria fácil, porque ela poderia ainda está vestidas com as mesma peças que ele teve, de deixar para ir abraça-la.

Quando ela apressada abriu a porta do quarto, ele estava na janela... olhando estrelas.
Sendo piegas, se ele fosse Calvin ela quis ser Haroldo, sem vírgulas, pontos ou exclamações queria abraça-lo mas se conteve, doía ainda seu coração bobo e bola.

Ele sorriu como quem diz: você está aí né? e meio sem graça disse: "surpresa"

Se abraçaram e flutuaram.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sobre o para sempre, quando termina.

Uma mosca não é muito romântica.

Barba azul - o vilão da história mora dentro de todos nós.