e essa paz, o que é?

Tum,tum,Tum havia dois corações.


Deitado olhando para uma estrela que piscava vermelha, o futuro parecia virar a curva do horizonte desta estrela, bordado em incertezas que ora pareciam uma benção, ora um condenação. O presente parecia tão distante da realidade que ele sonhava, da paz que ele buscava.

Do outro lado da vida, ela estava sentada no parque, rindo de um grupo de crianças que tentavam decidir, se o menorzinho seria ou não café com leite no pique esconde. Tão pequeninas essas crianças, tornando-se gente. O futuro sonhado estava longe, soprando uma brisa fria em seu cangote. De longe, o futuro cantava-lhe canções que sugeriam o que poderia ser feito, o que precisava ser feito.



O mundo não parava sabe? Nem sinos tocavam, sem as flores ficavam mais belas, nada cantado nas canções ou nos livros de romance acontecia, mas não havia palavras para descrever o sorriso que brotava simples, despretensioso de sentido.

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