Alana e a cidade sem nome.





Comi um prato com melância

E um punhado de uva,

Sonolenta a segunda feira me espreitava:

“você vai trabalhar ou fazer poesia?”

Eis que lembrei da cidade de ladeiras

Aquele que não falamos o nome,

Aquela onde eu comecei a existir mesmo antes de nascer.

Ladeiras e morcegos que comiam bananas!

Meu Drácula da infância era vegetariano.

Forte mesmo era o cheiro de cacau,

Que não me lembro,

Roubei tal lembrança de minha mãe, nesta manhã.

E hoje ainda hoje e daqui para frente,

Sou menina de trabalho

E mulher de poesia.

E agora ao invés de procurar...

Fabrico Felicidade!



Dedico esse poema a minha família eternamente amada.

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