Seria o óbvio, uma Sereia, Será?
Ele tinha caminhado o dia inteiro. O mais longe que conseguiu alcançar foi a beira do mar. Ali acaba sua jornada, será? A areia já esfriava, a água levemente morna dançava em ondas tímidas, debaixo do céu estrelado. A lua fina, não imperava esta noite, para quem visse de longe, além das estrelas o que brilhava fracamente era o sujeito estirado na borda do mar.
De braços abertos, olhando para o véu rosa-roxo, que ia escurecendo aos poucos, ele adormeceu com o carinho das ondinhas no peito do pé. Sonhou com um pingo que veio suicida das nuvens invisíveis da noite, morrendo no meio do peito. Mas o que começou um suicídio solitário de uma gota, revelou-se um temporal de gotas grossas e raivosas que desmachavam-se no corpo do nosso ninguém sonhador. Elas sem saber aliviavam a dor daquele corpo cansado, quase como uma massagem divina e como já não estivesse maravilhoso este sonho, agora uma canção impregnava seus ouvidos e o cheiro de mar ficara mais forte.
Do lado de fora dos sonhos do rapaz, um corpinho frágil o observava, cantando suave se aconchegando no corpo quente do rapaz como se para fugir do frio da chuva. A chuva cessou um pouco antes do primeiro raio de sol da manhã e foi neste primeiro momento de luz que ele lentamente abriu os olhos, tendo apenas um vislumbre de algo sumido entre as ondas.
De braços abertos, olhando para o véu rosa-roxo, que ia escurecendo aos poucos, ele adormeceu com o carinho das ondinhas no peito do pé. Sonhou com um pingo que veio suicida das nuvens invisíveis da noite, morrendo no meio do peito. Mas o que começou um suicídio solitário de uma gota, revelou-se um temporal de gotas grossas e raivosas que desmachavam-se no corpo do nosso ninguém sonhador. Elas sem saber aliviavam a dor daquele corpo cansado, quase como uma massagem divina e como já não estivesse maravilhoso este sonho, agora uma canção impregnava seus ouvidos e o cheiro de mar ficara mais forte.
Do lado de fora dos sonhos do rapaz, um corpinho frágil o observava, cantando suave se aconchegando no corpo quente do rapaz como se para fugir do frio da chuva. A chuva cessou um pouco antes do primeiro raio de sol da manhã e foi neste primeiro momento de luz que ele lentamente abriu os olhos, tendo apenas um vislumbre de algo sumido entre as ondas.
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