Hum...

Enquanto ele dormia, ela delicadamente tocou seu tronco. A pele seca decalcava cada costela. Ao longo do corpo a pele faltava em feridas ressecadas, "enfeitadas" eventualmente por moscas. Sentiu repulsa e dor, sentiu no ar o definhamento de um irmão, ele atravessou o limiar da vida e agora só tinha forças para abrir os olhos procurando a morte.
Ela acordou, agora a pouco em sonhos abraçava uma criança sem futuro morrendo de fome. Tomou banho pensativa, café, pão, ônibus, faculdade, dúvida, colegas, risos, coca-cola, ônibus, casa. Tentava lembrar do sonho importante que tinha tido para contar a mãe . . .
Ah deixa para lá.

Comentários

  1. sem piegas.. boa narrativa... primeiro paragrafo.. o resto é babaquice^^

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  2. Seria este o inicio do teu livro ??
    Vai em frente garota,talento não te falta !!!Beijos

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  3. A realidade vive ganhando...
    Voltarei mais vezes!

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  4. Narrativa bem poética e consegue ser complexa sendo simples.
    heheheheh
    Beijos

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particulas de poeira...

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