Ah.. a Natureza...

Um pé, outro pé, um pé, outro pé, segurava os chinelos nas mãos, as pedrinhas ora lisas, ora ásperas e os gravetos úmidos pressionavam a pele provocando uma sensação gostosa dos pés na terra fria. O ar era friozinho, tão frescos quanto às folhas salpicadas de orvalho. À frente os últimos vestígios de neblina intensa desapareciam, o verde de cor se transmutava em cheiro impregnaria aquela lembrança para sempre.

Enfim na beira do lago, lentamente despia-se, um arrepio parecia espalhar a preguiça pelo corpo. Ficou na ponta dos pés olhando para si na superfície, num piscar displicente viu tudo que era ela, mergulhou.

A água estava tão gelada que antes de começar a sentir frio, não sentiu nada. O silêncio do fundo do lago seduzia os ouvidos anulando a vontade de voltar a superfície.

“ah se eu pudesse respirar em baixo d’água...”



obs: faculdade toma tempo...."vixi"

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sobre o para sempre, quando termina.

Uma mosca não é muito romântica.

Barba azul - o vilão da história mora dentro de todos nós.