Ainda?
Não tenho nada.
A falar pelos cotovelos, distraindo você, do que trago comigo.
Tenho uma marca de ferro quente invisível, por debaixo da pele.
Já não me dói. Eu mesma já não vejo, nem sinto.
Apenas sei que ela, está, ou esteve ali, um dia.
Passei um tempo imóvel, tentando fingir, que não existia, ou não doía, ou nunca havia sido talhada.
Passei alguns anos, torta, acreditando que se eu me mexesse muito, a marca inflamaria, abriria toda, me rasgando ao meio e TODO MUNDO ia saber.
Depois, veio o tempo, a vida, o mundo e tudo.....e uma ou outra pessoa, foi me mostrando, que tudo bem, que eu podia desentortar, que nada ia abrir de novo.
que seja, estou bem melhor agora. Não há mais nada.
Então porque as vezes, ainda sou tomada, por um medo irracional, por uma dor, como se ela estivesse sendo feita no instante em que penso. Mesmo que por um segundo.
Por que ainda?
Não tenho nada.
A falar pelos cotovelos, distraindo você, do que trago comigo.
Tenho uma marca de ferro quente invisível, por debaixo da pele.
Já não me dói. Eu mesma já não vejo, nem sinto.
Apenas sei que ela, está, ou esteve ali, um dia.
Passei um tempo imóvel, tentando fingir, que não existia, ou não doía, ou nunca havia sido talhada.
Passei alguns anos, torta, acreditando que se eu me mexesse muito, a marca inflamaria, abriria toda, me rasgando ao meio e TODO MUNDO ia saber.
Depois, veio o tempo, a vida, o mundo e tudo.....e uma ou outra pessoa, foi me mostrando, que tudo bem, que eu podia desentortar, que nada ia abrir de novo.
que seja, estou bem melhor agora. Não há mais nada.
Então porque as vezes, ainda sou tomada, por um medo irracional, por uma dor, como se ela estivesse sendo feita no instante em que penso. Mesmo que por um segundo.
Por que ainda?
Não tenho nada.
Comentários
Postar um comentário
particulas de poeira...