Sobre nós e nós.
Um beijo e um abraço antes de sair, um "bom trabalho", um até mais tarde.
Um "vamos ali comer uma torta" ou um "vá pegar suas roupas passadas"
Uma presença constante, um apoio, um chá, um suco de manhã, com gengibre demais.
"Um me empresta um batom?", ou "um onde está minha blusa?"
Converse com seu irmão, o que vamos fazer no feriado?....
São quase 30 anos, (28 para ser exata) de convivência, uns 18 de educação, cuidado, e uns 10 anos de parceria.
Já tive pavor de me tornar como você, já te achei chata.
Já precisei, já chorei, já abracei, já contei minhas peripécias.
Já tomei bronca...já dividimos conselhos, alegrias, frustrações. Já viajamos juntas...já me preocupei por te deixar sozinha, já fui a Roma, pensando que bobagem fiz, em não ter te chamado para vir comigo.
Está chegando a hora de se re-inventar novamente. Do ritmo, da convivência, da vida mudar.
Confesso, que estive ansiosa por isso, mas como eu odeio ter que me mudar de você.
A gente tem se estranhado tanto, eu brigando pelas minhas fronteiras, vendo o esforço que você está fazendo para me deixar ir. Guerreira.
Tem uma parte de mim que está congelada de pavor, eu nem estou conseguindo entrar em contato com ela, de medo, de desistir de tudo.
Por que desta vez, nada será como antes. Toda grande virada, vem com um tsumani, devastador...tirando todas as nossas seguranças do lugar.
Mas precismos disso. Vai ser bom sabe? Eu preciso disso. Você precisa disso.
é hora de aplicar na prática, tudo que você me ensinou a ser e lidar com as consequências por minha conta. É hora, de finalmente crescer. Apesar de "responsável funcional" para o mundo adulto, sempre encontrei na sua asa, espaço para ser um pouco "adolescente rebelde".
E vamos ter que nos reescrever, enquanto pessoas. Enquanto mãe e filha.
O estilo do próximo capitulo desta história, quem decide somos nós.
Vamos soltar os nós, e deixar mais leve essa virada? Eu vou estar sempre aqui, sabe? Vou sentir sempre saudade da nossa rotina diária, lembrar como foi um tempo bom, mas que é bom também que vire lembrança.
Vamos agarrar pelos chifres todas essas emoções esquisitas, se manter firme. Me ajude!
Vê que não está fácil para você deixa minhas pernas bambas. Por que não está fácil para mim também.
Tem medos que só você carrega, medos que só eu carrego. Vamos compartilhar as forças e nãos os fantasmas.
Hoje é a segunda vez que paro para pensar em tudo isso e caio no choro.
Vamos apoiar um a outra como fazemos tão bem?
Um "vamos ali comer uma torta" ou um "vá pegar suas roupas passadas"
Uma presença constante, um apoio, um chá, um suco de manhã, com gengibre demais.
"Um me empresta um batom?", ou "um onde está minha blusa?"
Converse com seu irmão, o que vamos fazer no feriado?....
São quase 30 anos, (28 para ser exata) de convivência, uns 18 de educação, cuidado, e uns 10 anos de parceria.
Já tive pavor de me tornar como você, já te achei chata.
Já precisei, já chorei, já abracei, já contei minhas peripécias.
Já tomei bronca...já dividimos conselhos, alegrias, frustrações. Já viajamos juntas...já me preocupei por te deixar sozinha, já fui a Roma, pensando que bobagem fiz, em não ter te chamado para vir comigo.
Está chegando a hora de se re-inventar novamente. Do ritmo, da convivência, da vida mudar.
Confesso, que estive ansiosa por isso, mas como eu odeio ter que me mudar de você.
A gente tem se estranhado tanto, eu brigando pelas minhas fronteiras, vendo o esforço que você está fazendo para me deixar ir. Guerreira.
Tem uma parte de mim que está congelada de pavor, eu nem estou conseguindo entrar em contato com ela, de medo, de desistir de tudo.
Por que desta vez, nada será como antes. Toda grande virada, vem com um tsumani, devastador...tirando todas as nossas seguranças do lugar.
Mas precismos disso. Vai ser bom sabe? Eu preciso disso. Você precisa disso.
é hora de aplicar na prática, tudo que você me ensinou a ser e lidar com as consequências por minha conta. É hora, de finalmente crescer. Apesar de "responsável funcional" para o mundo adulto, sempre encontrei na sua asa, espaço para ser um pouco "adolescente rebelde".
E vamos ter que nos reescrever, enquanto pessoas. Enquanto mãe e filha.
O estilo do próximo capitulo desta história, quem decide somos nós.
Vamos soltar os nós, e deixar mais leve essa virada? Eu vou estar sempre aqui, sabe? Vou sentir sempre saudade da nossa rotina diária, lembrar como foi um tempo bom, mas que é bom também que vire lembrança.
Vamos agarrar pelos chifres todas essas emoções esquisitas, se manter firme. Me ajude!
Vê que não está fácil para você deixa minhas pernas bambas. Por que não está fácil para mim também.
Tem medos que só você carrega, medos que só eu carrego. Vamos compartilhar as forças e nãos os fantasmas.
Hoje é a segunda vez que paro para pensar em tudo isso e caio no choro.
Vamos apoiar um a outra como fazemos tão bem?
Comentários
Postar um comentário
particulas de poeira...