Escorrendo açúcar.

Eu desconheço essa falta de vontade de brigar pelo melhor cenário.
Mas cansa descobrir que não posso ficar aqui no seu abraço, por que eu preciso correr e seu braço não sai do lugar.
Que a gente foi feito para ser fruto, degustado para que nossas sementes floresçam em outros campos, e você prefere cair e ser adubo da mesma arvore de sempre, do mesmo pedaço de terra.
Já fui adubo, ja fui espinho, já fui flor, já fui buquê que morreu sozinho, junto com outras mil juras desse apego que a gente insiste em chamar de amor.

E da ultima abelha que vi passar, agarrei suas asas e virei mel, só peço meu bem, não me coloque num vidrinho, no fundo do armário da cozinha.

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