Na onda.

Entre tantos outros passos,
entre tantas fatias de horas,
ou dias de uma semana,
de um ano qualquer...
Casualmente ao olhar da janela,
avistei o contorno das fronteiras do corpo,
que em breve chamaria de meu bem.

uma dúvida,
duas ou três coincidências.
Era tudo que eu sabia sobre nós.
Não sei se tenho medo,
o que vejo, ou do que não vejo,
quando olho para você.

óbvio e clichê,
e por muitas vezes inacreditável.
me pergunto, novo vício meu?
Ou uma condição de ser?
De ser mais de um agora,
de ser um passo adiante, para esse tipo de futuro,
que sempre me pareceu tão distante?

caindo na mesma vala,
de onde tantas vezes,
retornei machucada,
vou ficar aqui no fundo desta vez, deitada.

Me vejo ansiosa e cansada.
Criei raízes ou asas?

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