onde eu coloquei a minha alma?
eu acho que esqueci onde coloquei minha alma.
O dia surrupiou as horas diante dos meus olhos e tudo que fiz foi dormir.
Não estava dentro de mim, para afagos, para abraços, para sorrisos. Minha voz era menos que música ambiente de elevador.
As vezes a gente tem que se perdoar para continuar vivendo. Eu olhei para queda d'agua e sabia que queria continuar com a alma suja. Não queria me reencontrar nos meus olhos. De alma lavada, ainda nem encarei o espelho. Quando jogada na água pensei que poderia afundar e lá no fundo encontrar o que perdi.
Não sou nem um pouquinho santa, menos ainda qualquer coisa que lembre a perfeição, mas tudo ao redor me mostrou como nada, de nada sei mesmo. E é dura essa queda, quando você acha que chegou à algum lugar, qualquer que seja e percebe que escorregou em porra nenhuma.
o silêncio daqui me fez escutar algo que eu não estava preparada. Estava completamente surda, para o silêncio de mim mesma. Já gritei, sem me escutar, já falei bobagens, besteiras, filosofei sobre o nada, mas calar? Minha própria alma, calar para minhas ações, um silêncio ora desdenhoso, ora reprovador. Nunca vivenciei nada mais ultrajante até esses dias de vida.
A náusea dessa verdade, me embrulhou o estômago, me engoiou.
Decido entre a vontade de não procurar minha alma, ou medo de como vou acha-la entre as malas.
Certo que me batizei, mesmo sem querer, e é uma obrigação divina(ou de vida) começar do zero.
E começo novamente de onde parei: Tenho medo.
O dia surrupiou as horas diante dos meus olhos e tudo que fiz foi dormir.
Não estava dentro de mim, para afagos, para abraços, para sorrisos. Minha voz era menos que música ambiente de elevador.
As vezes a gente tem que se perdoar para continuar vivendo. Eu olhei para queda d'agua e sabia que queria continuar com a alma suja. Não queria me reencontrar nos meus olhos. De alma lavada, ainda nem encarei o espelho. Quando jogada na água pensei que poderia afundar e lá no fundo encontrar o que perdi.
Não sou nem um pouquinho santa, menos ainda qualquer coisa que lembre a perfeição, mas tudo ao redor me mostrou como nada, de nada sei mesmo. E é dura essa queda, quando você acha que chegou à algum lugar, qualquer que seja e percebe que escorregou em porra nenhuma.
o silêncio daqui me fez escutar algo que eu não estava preparada. Estava completamente surda, para o silêncio de mim mesma. Já gritei, sem me escutar, já falei bobagens, besteiras, filosofei sobre o nada, mas calar? Minha própria alma, calar para minhas ações, um silêncio ora desdenhoso, ora reprovador. Nunca vivenciei nada mais ultrajante até esses dias de vida.
A náusea dessa verdade, me embrulhou o estômago, me engoiou.
Decido entre a vontade de não procurar minha alma, ou medo de como vou acha-la entre as malas.
Certo que me batizei, mesmo sem querer, e é uma obrigação divina(ou de vida) começar do zero.
E começo novamente de onde parei: Tenho medo.
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