Não mais os mesmos.

Nunca mais seremos os mesmos e sabemos. Não existiram mais tarde, jogados no sofá, cantando, dançando na sala, chorando ou sorrindo.

Não tomaremos mais vinho barato, filosofando sobre a vida pouco vivida. Não nos abraçaremos por mais tempo que o necessário, só porque nos conforta, os braços uma da outra.

Não deitarei mais no seu colo, com um cafuné de fim de tarde, nem comerei pão de queijo com coca-cola, enquanto discutirmos como vamos dominar o mundo.

Eu sinto saudade do que fomos, um dia.
Sinto falta do que poderíamos ter sido.
Tenho aversão pelo que nos tornamos.

Essa parte de mim, suspira por não ter morrido.

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