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Mostrando postagens de setembro, 2012

Vinte e cinco - Minha versão

ela entrou no carro com um aperto no coração, queria chegar logo em casa, depois daquele longo dia.... Queria abraçar as almofadas, enroscadas no edredom e esquecer quem era ela, ao menos nessas seis horas de sono. Ele estava caminhando. Mochila nas costas, chocolate enrolado numa carta que tentava traduzir tudo o que ele ainda não tinha dito. O esforço que tinha feito para sair de casa, não foi fácil... Estava nu, do si mesmo de ontem. Deixou no chão do quarto, o que teve que despir lentamente, o mal orgulho, a vaidade, o egoísmo, a cegueira. Não seria fácil, porque ela poderia ainda está vestidas com as mesma peças que ele teve, de deixar para ir abraça-la. Quando ela apressada abriu a porta do quarto, ele estava na janela... olhando estrelas. Sendo piegas, se ele fosse Calvin ela quis ser Haroldo, sem vírgulas, pontos ou exclamações queria abraça-lo mas se conteve, doía ainda seu coração bobo e bola. Ele sorriu como quem diz: você está aí né? e meio sem graça disse: ...

Om gan.

O por do sol, visto rapidamente da janela trazia uma tristeza doce... sorriu. Quando não há mais nada que você possa fazer... o que resta? Sorrir.

Armadilha.

Imagem
Era sublime, eterno, belo... Só que não era. A vida costuma ser que nem língua de gato, a lambida era para ser um carinho, mas a superfície é áspera como uma lixa. Pelo corpo no momento de antes, passou um raio de raiva, a mão tremeu, a respiração custou a normalizar. Olhou o guarda roupa, vestiu um sorriso amarelo, por que o radiante estava na máquina de lavar. Dobrou com cuidado as mágoas, enrolou elas na raiva a comprimiu dentro de um bolsa brilhante minúscula. Subiu no salto, só que não estava pronta. Nunca esteve e  sabia disso. No momento presente, sentiu que o mundo não tinha acordado tão colorido como antes. As mágoas desbotam o verniz da alegria de viver. Algumas vezes, o dano é irreparável. Era impossível querer parir no outro, o outro que se quer. O seu refúgio de tudo estava nos versos e letras, sozinha e ela quase tinha esquecido isso. Alguns reparavam, outros não. Azar... De quem? A maioria quer Cama. Grande parte quer fama, poucos querem...

Antes tarde?

eles me cercaram de repente na ausência do seu abraço se espalharam... A primavera vem chegando e parece que entrei em luto pelo inverno. o corpo pesa, o coração pesa, as lágrimas pesam na borda dos olhos. mudam-se os jeitos, as formas, os afagos... Mudam-se os abraços, as lógicas. Nessa de rever o tudo, será que entro no bolo? e viro bola fora? e nessa de defender reformas, manter histórias, já não sobra energia para sorrir. Me larga tristeza, me deixa cansaço... no meu embaraço .... eu deito e choro até dormir. de repente parece que você não me entende - de repente parece que não faz sentindo só sorrir se não consigo chorar com você - de repente quero ser uma pessoa triste e quero você longe de mim - de repente me sinto vazia de mim Querendo gritar - gritar sem chorar - mas não dá De repente a vida me engoliu e me esmagou a música soa ainda mais triste quero começar a correr agora quero trucidar o que eu não domino vejo você dividir mais vida lá do que...
é suave, é como se eu tivesse embrulhado o silêncio junto com a paz e colocado estrategicamente dentro da alma.. do coração. é delicioso, macio, seguro. é um pedacinho de céu. O seu Beijo. D. I.