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Mostrando postagens de junho, 2010

A mulher na água e o Principe nativo

A água que a rodeava era de um azul cristalino, ela dormia ao sol no que parecia uma jangada luxuosa. Na noite anterior as festividades numa ilha a fizera dançar. A música invadira a praia e sob a luz do luar ela se entregara a dança, alem dos limites do corpo, sua alma e sua essencia dançaram a noite inteira. Um nativo, que mais tarde se revelaria príncipe, a observava enfeitiçado, uma afirmativa pertubadora ecoava em sua cabeça: " é ela". Um pouco antes do sol nascer ela subiu na jangada e partiu vendo o príncipe de relance, já distante da praia. O calor castigava a jangada quando ela acordou, uma onda estranha molhou seus pés. O principe nativo emergiu do mar como se fosse enviado pela própria iemanjá. " enfrentei e enfrentarei tudo e todos por um sorriso teu e serei o mais feliz dos homens se provar ao menos uma vez o doce dos teus lábios." Ela sorriu e o abraçou fortemente, estavam apaixonados. A maciez do corpo de um combinava com a fragância do outro, amavam....

sinal.

Buscava eu um anjo, alguem que aparecesse e mudasse radicalmente minha vida. num momento de desolação e tristeza gritei com Deus exigindo que ele usasse da sua divindade para amenizar minha dor, afinal que espécie de dádiva era essa vida que vinha mergulhada em sofrimento, como houve uma pausa[ ele pensava em como me mostrar da melhor maneira o meu anjo] julguei como indiferença e nao perdi tempo. Engoli um monte de comprimidos, e me joguei do 30º andar enquanto no ar contava os pulsos. Não me perguntem como, mas sobrevivi. Foi doloroso e me perguntei onde estava esse diacho de Deus numa hora dessa que não me ajudava, quando meu quadro se estabilizou minha vidinha continuava a mesma.[merda] eu nem orava mais, entao nos sonhos Deus mandou um desses famosos ja falecidos me avisar que o ser que eu procurava para mudar minha vida estaria me esperando em casa quando eu voltasse. Ora, quando chego em casa me deparo com..... Um espelho que minha mãe colocou na frente da porta de entrada. É m...
"guardo para te dar as cartas que eu não mando. conto por contar eu deixo em algum canto." Leoni

Autonomia?

Era uma gata enorme, pelo macio, olhos inquietantes. Seu andar não era elegante com os felinos que inspiraram deuses, era desajeitado, furtivo. Seu olhar era solto, divertido não se parava em nada por muito tempo, mas quando parava doía até nos ossos a força dele. Desde de filhote tropeçava nas patas e muitas vezes era guiada. O grande pai, a alimentava, protegia, ensinava, entendia. Era confortável e seguro correr na sala de almofadas e assim mansinha ela crescia. Existia um Jardim tão lindo e ela queria correr por lá, O grande pai resistia, patas que nunca pisaram em outra coisa q não almofadas, resistiria o contanto com a grama? essa era sua preocupação ou pelo menos o que ele afirmava. Um belo dia de sol ela escapuliu, riu com as cócegas que o mato fazia e ainda tropecava, mas agora era aparada por outro bicho..do mato. Ele brincava com as flores e a encantava, comer ela comia sozinha, agora era o bicho do mato que lhe protegia, ensinava, entendia. O jardim e...

Você lembra do que é normal?

há tantos sons metálicos e duros e tantas cores pré fabricadas, derivadas do cinza. Aproveitar o momento, aquele quando os olhares de encontram e seu coração acelera de leve? Ou quando contato acidental, nos coloca perto da existência palpável do outro? Mergulhar sozinha, para descobrir uma careta engraçada embaixo d'água. O amor está ai, sabe? Para quem quiser amar, é base da existência, mas leva tempo. Alguem ainda lembra como é bom um longo tempo de paixão? a vida correndo nos trilhos, enquanto se anseia um beijo. Não me lembro de ter visto isso acontecer. Geralmente os beijos tem vindo primeiro e atropelado a vida e todo o resto. Vem, vamos viver, tudo tudo tudo, bem devagarinho, aproveitando cada movimento?

Ah amor, o mar.

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Oh mar oh meu amigo, meu corpo anseia... a sublimação em ti. Oh mar não faz assim comigo, não manda tormentas onde possa brincar. Oh mar não me mostre o perigo, não sabes que já sei te respeitar. Você diz ser meu amigo, mas grita sobre a minha pequenez. Mostra-me o divino, me leve para longe, Conta-me se o horizonte é mais que uma linha. Mostra-me onde o céu te toca. Eu quero experimentar a sua solidão, mesmo que isso seja me confundir com sua imensidão. Leva-me contigo amor, não vê que eu te anseio? Não vê que já não tenho mais receio? To sentindo falta da brisa gelada na pele molhada de água do mar. To sentindo falta da água me tomando o espaço do ar. To sentindo falta do mar. Eu dançando sem tocar no chão, ondas inquietas, mente aberta, pele exposta ao sol. Do mar, do mar, do mar, to sentindo falta de voar. Areia entre os dedos. Mar amigo, companheiro que me impõe um silêncio revolto, que me impõe a amplidão. Posso ter uma cachoeira, uma bica, uma lagoa, mas nada se compara a você. ...