Elbia
E um dia eu acordei, depois de sonhar que conhecia alguém, que há muito já amo.
Antes de tudo, ela era titia. Linda, diferente e distante. Ocupada, sorridente.
Uma criaturinha persistente, decidida, dedicada, estudava e só estudava, quando eu ainda não era nem gente.
Me deixou perplexa pelo que me lembro, quando cortou as madeixas cacheadas que me faziam sentir mais parecida com ela. Era uma nova tia.
Ora arrumada, ora suada, ou ela saía ou malhava. Alimentando o corpo de salada e chocolate e a alma de amor e espiritualidade.
Quando ela chega dançando...abraça a filha, ou faz uma careta? e você a olha e sente que tanto amor, que dá vontade de correr para abraça-la!!
uma vez ou outra quando estou atenta, vejo um cansaço nos seus olhos, um brilho quase que triste, mas ela se move de um jeito como se a tristeza não conseguisse residir nela...
uma carinha de menina que de olhar dá vontade de proteger, mas no seu abraço e no seu sorriso a força é tanta que logo se vê que ela sabe se virar, o que me resta então como sobrinha que sou, ama-la!
Antes de tudo, ela era titia. Linda, diferente e distante. Ocupada, sorridente.
Uma criaturinha persistente, decidida, dedicada, estudava e só estudava, quando eu ainda não era nem gente.
Me deixou perplexa pelo que me lembro, quando cortou as madeixas cacheadas que me faziam sentir mais parecida com ela. Era uma nova tia.
Ora arrumada, ora suada, ou ela saía ou malhava. Alimentando o corpo de salada e chocolate e a alma de amor e espiritualidade.
Quando ela chega dançando...abraça a filha, ou faz uma careta? e você a olha e sente que tanto amor, que dá vontade de correr para abraça-la!!
uma vez ou outra quando estou atenta, vejo um cansaço nos seus olhos, um brilho quase que triste, mas ela se move de um jeito como se a tristeza não conseguisse residir nela...
uma carinha de menina que de olhar dá vontade de proteger, mas no seu abraço e no seu sorriso a força é tanta que logo se vê que ela sabe se virar, o que me resta então como sobrinha que sou, ama-la!
Lindo... chorei!!!
ResponderExcluirSua sensibilidade continua inigualável, Nana, identificando a pintura de Binha e dividindo essa beleza com a gente...
Elda