caixinha de pandora
no sorriso, no bom dia, no café...
ela vivia e chorava, chorava e vivia.
as lágrimas apagam o caminho atras dos passos.
não era um braço, era um abraço que ela perdia,
e como doía.
Era o resto, a ponta solta dela que diluía, ela chorava, mas sorria.
um outro braço num abraço amigo lhe entendia, mas nada dizia, porque palavras não são cirurgias.
e os cortes não sangravam, cauterizados estavam , mas ela sentia.
pegou a caixinha de madeira que cabia nas mãos, mas o que continha enchia dois mundos. Recolheu a água dos olhos e empurrou mais pro fundo da caixa, será que cabia?
Numa dança desegonçada segurava a caixa pesada e a fita na perna do pássaro..voava.
ela vivia e chorava, chorava e vivia.
as lágrimas apagam o caminho atras dos passos.
não era um braço, era um abraço que ela perdia,
e como doía.
Era o resto, a ponta solta dela que diluía, ela chorava, mas sorria.
um outro braço num abraço amigo lhe entendia, mas nada dizia, porque palavras não são cirurgias.
e os cortes não sangravam, cauterizados estavam , mas ela sentia.
pegou a caixinha de madeira que cabia nas mãos, mas o que continha enchia dois mundos. Recolheu a água dos olhos e empurrou mais pro fundo da caixa, será que cabia?
Numa dança desegonçada segurava a caixa pesada e a fita na perna do pássaro..voava.
Afinal, quem inventou as escolhas inventou também a perda.
ResponderExcluir