Postagens

Mostrando postagens de abril, 2009

Folclore?!

Imagem
Era uma montanha, que mais parecia uma ilha. Altas e imponentes ávores centenárias forravam de verde escuro o caminho para o céu, perdoem-me a loucura dos sonhos, mas entre suas raizes grossas repousavam carros. é, isso mesmo, carros! De todas as cores, formas e tamanhos, estacionados como se ali fosse o lugar perfeito, tão perfeito que eles ia amontoando, uns sobre os outros. Aquilo não podia continuar assim, fui até os superiores, ou o superior no caso, um homem alto, negro, não sei se indio ou afro, sentou e discutimos sobre como transformar aquele espaço num estacionamento mais rentável.(imagine logo eu que adoro verde, queria forrar tudo de cimento!!)Num piscar de olhos tudo estava pronto, num lado daquela montanha corria um rio de lava que seria atração turística, do outro uma cachoeira que brotava do nada e não seria nada por ser muito perigoso. Quatro crianças agora pendiam para um mergulho quente e mortal, o metal do elevador que chegava a lava( a tal atração turística) tinha ...

corra que é isso mesmo

o vento e o abraço inesperado bagunçou todo o cabelo. Primeiro um grito do pensamento, tão fútil, a preocupação de ter as madeixas fora do lugar. A maciez e o aconchego do abraço a fez perceber o que era de fato importante no momento. Então ficou cega da monotonia que estava mergulhada e percebeu que o segredo era justamente esse, era isso que ela amava... O ABRAÇO. Do que adiantava querer pensar mais em si mesma, tentar de forma egoista cuidar de si, se o que lhe fazia bem, era fazer o outro bem no abraço? De que adiantava tomar guaraná se o refrigerante que lhe agradava o paladar era Coca? óbvio não precisava se afogar em Coca, até porque tudo demais é sobra, mas admitir o que se é, é melhor do que admitir tentar ser a todo custo uma outra coisa. Seu reflexo na janela além do abraço não era realmente um rosto deformado, estava apenas fora de foco.