poema perdido

*o esforço para disfarçar a fraqueza foi tanto que seu olhar perdeu o foco.*

Cortina na janela

para um lado e para o outro,
ela dança.
Não para enquanto o vento
não cansa.
delineando curvas inquietas,
pendendo no precipício.
Por causa do sol, amarela
mas é tão sem graça
a cortina na janela.

Comentários

  1. A cortina que brinca com os limites, dança em valsa suave, mas mal sabe ela que só pode voar enquanto o vento...

    Bela sacada, bela reflexão

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particulas de poeira...

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