Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2023

Barba azul - o vilão da história mora dentro de todos nós.

 Na hora mais crítica, não me sinto segura, me sinto apavorada. O animus dentro de mim, se calou diante do que estava vendo. Decaptado, no sonho um escaravelho vinhas das profundezas, eu já tinha sentindo e ficava aflita, por que eu não compreendia a tranquilidade de quem me oferecia, comer camarão enquanto nas profundezas da terra, ele subia para escolher qual cabeça ia arrancar. Arrancar? achei que os pratos de camarão era sobre o futuro, mas era sobre aquele dia na orla, onde eu já me sentia sem o direito de desfrutar. Eu já sentia, e eu ignorei para não desmanchar o castelo de areia. Eu tinha vindo de tão longe, eu queria muito acreditar que a gente não tinha montando tudo em cima de projeções e apenas isso. Fico pensando de vez em quando se eu me arrependo, mas não sinto arrependimento, cada dia que passa, eu chamo Bast para dentro do meu coração e a gente ri, no fim das contas, estou viva, estou bem, estou organizando o que é preciso para continuar o caminho. Cada qual respon...

lealdades inconscientes.

 Lealdades inconscientes, são terrenos super férteis para projeções, paramos de nos conectar com o outro para se conectar com um ideal. quanto mais adjetivos no discurso, mais julgamentos, existe uma estrutura psíquica diferente entre quem se posiciona diante do mundo e entre quem julga o mundo e o outro. a vibração bem ancorada de uma pessoa, pode mudar a vibração de um coletivo, diante da presença. varal de aprendizados do dia de hoje. berço de ouro, quando coloca lenha na fogueira, aprende sobre o viver e o morrer.

Ninfa da água.

 Acabo de assistir Nyad, um filme sobre uma mulher de 64 anos que realiza um sonho. 34 anos depois. 6 tentativas depois. um abuso sexual na adolescencia de quem ela admirava, seu treinador, depois. Terminei o filme com o rosto encharcado. hoje foram tantas, tantas lembranças do passado, que tomei notas de algumas. umas mais antigas que outras. Eis que me lembrei do ceu escuro na manhã de 20 de fevereiro de 2023, quando embarquei no taxi em direção ao aeroporto de Funchal. "vai ficar tudo bem" o Kenny, falou no meu ouvido, ao se despedir. E eu entrei no taxi chorando. vi o dia nascer, de dentro do taxi.  me despedi da Ilha no escuro, estava frio. O voo atrasou bastante e tive medo de perder a conexão em Lisboa, a fila da imigração estava completamente VAZIA, como se o caminho de volta ao Brasil estivesse livre. Eu não sentia o coração dentro do peito. fui assistindo um filme que não me lembro qual foi, quando cheguei ao Brasil, esperando Dino e Luana, eu abraçada nas malas, ch...