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Mostrando postagens de março, 2014

Vixi, o que será, que será?

Veio a morte, a ausência, o medo, a culpa, a saudade. Ela veio e eu não tinha mais onde colocar o meu amor, joguei então para o infinito, e os raios de sol, ou gotas de chuva, viraram lembranças de abraços passados, no futuro. Em outros casos, Veio a vida, torta e partiu uma elo forte. Me pergunto se partiu, se folgou, se elasteceu. Se partiu,  não tem choro, nem reza que restabeleça ao próximo do que um dia foi? Se elasteceu, não tem jeito e será sem jeito  nosso riso daqui para frente? Se folgou, não é só dar um abraço apertado com amor que resolve? Vixi, não faço ideia.

onde eu coloquei a minha alma?

eu acho que esqueci onde coloquei minha alma. O dia surrupiou as horas diante dos meus olhos e tudo que fiz foi dormir. Não estava dentro de mim, para afagos, para abraços, para sorrisos. Minha voz era menos que música ambiente de elevador. As vezes a gente tem que se perdoar para continuar vivendo. Eu olhei para queda d'agua e sabia que queria continuar com a alma suja. Não queria me reencontrar nos meus olhos. De alma lavada,  ainda nem encarei o espelho. Quando jogada na água pensei que poderia afundar e lá no fundo encontrar o que perdi. Não sou nem um pouquinho santa, menos ainda qualquer coisa que lembre a perfeição, mas tudo ao redor me mostrou como nada, de nada sei mesmo. E é dura essa queda, quando você acha que chegou à algum lugar, qualquer que seja e percebe que escorregou em porra nenhuma. o silêncio daqui me fez escutar algo que eu não estava preparada. Estava completamente surda, para o silêncio de mim mesma. Já gritei, sem me escutar, já falei bobagens, best...