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Mostrando postagens de novembro, 2013

Reconhecimento - pequenos pedaços, por que faltam palavras.

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Tudo bem meu bem, eu já sabia.

Se importar é ir além, por amar alguém. Se importar é ficar até tarde. Se importar é não deixar passar em branco, mesmo perdido é não cruzar os braços e argumentar que não sabe fazer essas coisas. Se importar é espremer o tempo, entre um projeto e outro e fazer brotar um sorriso. Se importar é surpreender, sem ser por você. é fazer das tripas coração, quando tudo correr tranquilamente, sem obrigação. é fazer por que seu coração bate por aquilo, porque você quer ir além do confortável, para tornar viável o tal compromisso. É estar cansado, respirar fundo e ainda assim perder um pouco o juízo. Não porque é o que esperam, não porque os contos de fadas dizem que é assim, mas porque poucas coisas fazem você tão feliz, do que ter você comigo. Se importar não REAÇÃO, é ação, que passa e acontece na cabeça de quem se importa. é quando por um amigo, você louco para ficar sozinho, sai por ai, para oferecer o ombro. Por que você se importa. Quem se importa, fica até mais tarde se e...

Alana.Triste versão.

Alana. Alama, Na Lama. Anala. Inala, e acaba.

Não mais os mesmos.

Nunca mais seremos os mesmos e sabemos. Não existiram mais tarde, jogados no sofá, cantando, dançando na sala, chorando ou sorrindo. Não tomaremos mais vinho barato, filosofando sobre a vida pouco vivida. Não nos abraçaremos por mais tempo que o necessário, só porque nos conforta, os braços uma da outra. Não deitarei mais no seu colo, com um cafuné de fim de tarde, nem comerei pão de queijo com coca-cola, enquanto discutirmos como vamos dominar o mundo. Eu sinto saudade do que fomos, um dia. Sinto falta do que poderíamos ter sido. Tenho aversão pelo que nos tornamos. Essa parte de mim, suspira por não ter morrido.

Itinerante.

Só se houvia seu coração, entre uma batida e outra ele desmaiava. ai que saudade dessa voz, mesmo que seja uma saudade oca, vazia de solução. Sua alma passeava por um beco escuro, numa rua boêmia qualquer, com um copo de vinho na mão, procurando quem lhe cedesse um cigarro. Dançando sozinha e rindo da própria situação inusitada, o que diriam as mocinhas amigas, os rapazes íntegros conhecidos, as irmãs da mãe? O que diriam sobre seu estado de embriaguez da alma, certamente ela faria uma cara de culpada e caminharia até a praia mais próxima, se jogaria na areia e dormiria coberta de luz da lua. Enquanto sua alma vagava jocosa, pelas ruas escuras, ela seguia atenta ao desleixo dos motoristas, formal, trajes respeitáveis, óculos sério, olhando pela janela do carro, jamais desconfiariam das desventuras daquela alma recém nascida. A vida as vezes batia-lhe a porta na cara, tão grosseira, que os olhos mareava e a pergunta surgia: "tem necessidade disso, vida?, relaxa, vamos dançar...