até amanhã, tomaremos um café.
O frio na barriga é glacial. O mundo lá fora vasto, desviado, anormal. Pega Ladrão e lá vai ele com um pedacinho de minha vida. Pedacinho não! Foram horas e horas e menos na praia, a menos no tapete com os primos pequenos, a menos beijando apaixonadamente meu namorado, a menos abraçando minha mãe, para ganhar o rico dinheirinho que comprou o diacho do celular. Menos é mais, se você for capaz e nadar contra a maré, e olhe que depois de tanto andar em corredor de shopping, se for esperto mesmo... descobre que felicidade é de graça de produção caseira e artesanal. pai, mão, irmão, primo e tia, nem tenho tempo ainda de ser mãe, mas será que quero? Não nego, família que tenho já dá trabalho o suficiente, o amor é que anda em doses homeopáticas virtuais depois desse tal de whatsapp. Eu quero é COLO MEU POVO! Eu quero é dengo, e cafuné, aconchego, cheiro! é pedir demais? por que se for, vou ali me aposentar das redes sociais da vida.