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Mostrando postagens de outubro, 2013

até amanhã, tomaremos um café.

O frio na barriga é glacial. O mundo lá fora vasto, desviado, anormal. Pega Ladrão e lá vai ele com um pedacinho de minha vida. Pedacinho não! Foram horas e horas e menos na praia, a menos no tapete com os primos pequenos, a menos beijando apaixonadamente meu namorado, a menos abraçando minha mãe, para ganhar o rico dinheirinho que comprou o diacho do celular. Menos é mais, se você for capaz e nadar contra a maré, e olhe que depois de tanto andar em corredor de shopping, se for esperto mesmo... descobre que felicidade é de graça de produção caseira e artesanal. pai, mão, irmão, primo e tia, nem tenho tempo ainda de ser mãe, mas será que quero? Não nego, família que tenho já dá trabalho o suficiente, o amor é que anda em doses homeopáticas virtuais depois desse tal de whatsapp. Eu quero é COLO MEU POVO! Eu quero é dengo, e cafuné, aconchego, cheiro! é pedir demais? por que se for, vou ali me aposentar das redes sociais da vida.

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“A criação crua, contém sempre muitos erros e refletindo que se restaura e sua forma original, nunca vista antes.” Apostou corrida com a própria alma e percebeu que por dó, a alma permitiu o empate. Ela percebeu que já fazia algum tempo que estava oca, oca de si. Vazia tentava, agir no mundo através da força de quem ela era. Ou é? Dependia dela e de quanto tempo mais permaneceria vazia. Sua essência estava irada, durante a madrugada acordou ela aos berros, gritos surdos vindos de dentro, de fundo, muito profundo. Quem sou eu? Onde estou? Seguindo oca, do jeito que estava, era impossível exercer sua existência, como deveria. Ela era uma Restauradora. Desde de pequena, restaurava a alegria com uma palhaçada inocente, já havia restaurado, corações partidos, amizades rachadas, auto-estimas arranhadas, confianças inteirinhas todas trincadas, ela já restaurara. No entanto o restaurador tem de ter sua essência cheia de vida, afinal é com sua energia, sua luz e beleza tímida que...