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Mostrando postagens de setembro, 2013

Trocando de capa.

Cada qual sabe, o peso de suas asas. Onde um dia foi praia, agora era gelo, a neve branca brilhada sob um sol intenso, e ela já não entendia nada, seria o fim ou seria um sonho? deslizou sobre a piscina congelada, brincava e sorria que nem boba fazendo anjos de neve, mas não sentia frio. Acordou. A água encharcou primeiro os cabelos finos, escorregando morna, aos ombros, as coxas, os pés.Toda aquela dor preta rodopiava pelo ralo. Olhou para ele assustada, não via? A cor que ia embora... Não, só ela sentia o alívio, de alma lavada.

Realidade.

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Felicidade como rotina, é escravidão pós moderna. é meta eterna do agora. Curtir uma fossa, só se fosse nadando em música, sorrindo muito, Esquizofrênica grave. Não há pontos de luz nessa estrada velha, tudo desfocado está errado.

Lentamente.

Entre um suspiro e outro, eu piro. Sonhos lindos, todos presos na caixinha do "ainda não é a hora". e agora? Agora empurra o gigante rotina a fora, amarra ele pelas costa e arrastas através das feiras, encoleirado até que cheguem os dias sem sobrenome, então solta-o pelo jardim das flores de "aguente mais um pouco". O abraço do sol quente, perto do canto do mar, que saudades do tempo do não pensar entre o respirar. Suspiro e ainda não consigo acordar.