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Mostrando postagens de novembro, 2012

Como fluir?

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Ainda tinha o mundo pela frente, provavelmente o teria durante toda a vida, só que de diferentes formas. A poucos anos atrás o mundo mergulhava num copinho de tequila e ficava alegre cheio de possibilidades nuas de responsabilidades. Hoje o mundo anda mais composto, ora de calça formal, ora de vestido solto. Eis o problema em ser doce, entre a gentileza e a meiguice, as vezes mora o enfadonho. Agressividade as vezes cai bem, sem violência, só a tensão ansiosa do que pode vir a ser bom. Adianta derrubar os muros, sentir a brisa do horizonte e construir novos muros? O que queremos sustentar afinal? O que queremos manter? E aonde? Do lado de fora? Do lado de dentro? Escalei meu muro e ao chegar lá em cima, me distraí com seu olhar, cai 'estrebuchada' no chão, esfolada de coração, do lado de dentro. Pensei em fugir, mas meu lar é aqui, preciso mesmo criar coragem e mandar pelos ares minhas fronteiras, entre quem quiser, eu hei de conhecer ou enfrentar.

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Como fluir?

Aprendendo.

Sentada olhando a tarde passa de bicicleta, ela pensava com carinho no passado. Sentia falta dele em sua vida. Do sorriso, dos planos, do abraço. Queria tanto que aceitasse suas desculpas, que perdoasse. Eis que ele entrou e pediu um   açaí. Ela nem acreditou, viajou para longe para pensar na vida e ele estava lá. Os olhares se encontraram, ela indicou a cadeira, conversaram. O desconforto inicial passou e conversavam, quase esquecendo as mágoas que provocaram um num outro. Era tão bom, estar ali. Passearam de mãos dadas, riram,   em um momento que o sol foi se escondendo sob as águas, chegaram tão perto um do outro que se beijaram. Ele parecia o mesmo, ela parecia a mesma, presos num instante do tempo. Mas não eram. Foi ficando tarde e o sonho chegava ao fim, não era daqueles sonhos que acordamos querendo que vire realidade, era um sonho que você acorda feliz por ter sonhando e por ser apenas um sonho. Prolongar aquilo magoaria todo mundo. Ela percebeu,...