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Mostrando postagens de março, 2010

Parabens para você.

O céu mais azul, o ar mais puro, um instante de alegria e a luz inundou seus olhos, a luz se fez.... no início da sua vida. Amém. Pois se não fosse por ti mamãe, eu não seria eu, eu não estaria aqui. E meu momentos de felicidade são em sua homenagem, te amo tanto. Se não fosse por vc mamãe, eu não teria umas das pessoas que mais amo ao meu lado, meu irmão. Mamãe, seu carinho, seu abraço é tão valioso para mim, não tenha medo mamãe se não souber bem a hora de me abraçar, não tenha medo, sei que as vezes critica tanto porque quer ajudar, mas ao inves disso mamãe me abrace. Mesmo que o certo grite na sua cabeça, para vc me orientar. Não se assuste com as minhas lágrimas mamãe, nem com minhas tristezas, por que quando vc me ABRAÇA mamãe, nada mais importa. Te Amo.

Parabens para mim.

Entre tantas desventuras em que mergulharam a minha vida, entre minhas pequenas vitórias não duradouras e meus lutos por aquilo que eu acreditei. Entre dores de amores, falso sacrificios, favores, entre lágrimas sempre escondidas e eternas feridas, de momentos em que me passei. Me sinto longe dos meus sonhos, por mais intensos que eles pareçam ser. Meu conto de fada se desfez e jogada sem jeito, numa aspera realidade sinto-me a cada sol, mais confortável com a idéia de loucura. Perder o senso. Era para ser um texto de alegria. Hoje especialmente me sinto bem, tentando conformar-me que está feliz demais, explodindo de alegria sempre não é normal. Parabéns para mim que entre tudo que me fazia bem e eu desistir, uma coisa permaneceu.. o blog.

Desastrosa

imersa numa contagem de tarefas que ainda tinha que executar ela subiu dois andares a mais, tirou um copinho de café estrategicamente posicionado no mesmo lugar em todos os andares, ajeitou o bolo de papéis que trazia nos braços e entrou na sala. Sala errada. Todos que momentos antes estavam em caloroso debate, olharam para ela sem entender nada. Dizer que ela corou envergonhada seria minimizar demais os fatos, toda vermelha ela começou a tremer de leve, virou -se apressada e esbarrou em cheio com a porta fechada, os papeis voaram em todas as direções com um barulho ainda mais chamativo. Seus olhos encheram de água, enquanto lutava para engolir o choro de vergonha desajeitadamente abaixou para pegar os papéis, deixando cair a bolsa, esta que estava aberta e todo seu conteúdo se esparramou em frente a mesa do professor. A sala inteirinha ia desatar a rir se não fosse o severo olhar do mestre. algumas pessoas cortejam seus desastres.

veneno bom.

Ela não estava em plena forma, mas se sentia mais forte. A dor que antes lhe consumia tinha sido expulsa de suas entranhas de maneira quase involuntária. Tudo antes a inutilizava, a tornava fraca e débil. O mal estar ainda vibrava em suas veias, mas esta batalha ela tinha vencido. Não iria mais se recolher num quarto escuro, esperando a bondade do seu bem estar. Ela queria uma xícara de chocolate derretido.

Tadinha

O homem que ela amou, não existe mais. Uma paixão imensa, intensa, de fazer chorar. Algumas noites mesmo sabendo que o veria pela manhã doíam os ossos de tristeza por não estar com ele no exato momento. Um típico amor romântico, onde até o ciúme sem sentido era motivo de graça. O homem que ela amou a violentou moralmente distorceu seus segredos mais íntimos e os esfregou na sua face já molhada de lágrimas. Ela o amava, ele amava. O problema é que eles não sabiam o que era amar. Promessas absurdas que todos os amantes conhecem foram feitas, num futuro onde um moraria na vida do outro pacificamente. O desejo ela nem comenta. Era lindo, único vê-lo no ápice de um êxtase. Ele não reconhecia nem legitimava a beleza que nela morava, ele era belo e não acreditava, por não acreditar censurava nela a beleza herdada. Era épico, digno de drama quando eles se reconciliavam, ele sempre por ela. Ela sempre por ele, ambos frustrados com tudo. Ele morreu, antes mesmo que ela soubesse. Pobrezinha, nem ...