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Mais uma vez, eu te amo.

 um quadro entortado, uma pintura de uma Alana adolescente, uma blog que tem 13 anos de existência. e eu continuo trouxa, talvez um pouco menos, escrevendo com pressa, cheia de erros, para ninguém. eu já tinha entendido que ninguém viria me salvar. Eu carregava uma dor imensa por achar que a história era sobre a princesa abandonada que jamais seria salva. eu me embolei na minha raiva, eu deixe ela me enlaçar suavemente pelo cangote e que delícia ter minha raiva tão perto. Então fui abraçada pelo abandono, que colo gostoso. Uma princesa que já foi abandonada não precisa temer mais nada, ela já está fadada a liberdade de ser só. não é sobre ser salva. Não é sobre ter sido abandonada. a história sempre foi sobre aceitar minhas asas. Sobre entender o amplo conceito de livre arbítrio. sobre ser simples dentro. mais uma vez, eu te amo.

Saudades de mim.

 Vivo com constante saudades da minha solidão. buscando a liberdade de criar raízes, sem saber o que fazer. as perguntas estão todas respondidas. o problema existe? se sim, aonde? nas perguntas?  quando foi que perdi o rastro das perguntas que me levavam aonde eu queria ir? eu já sei o que tenho que fazer. e ainda assim, não sei de nada.

Já escuto meus sinais.

 Alguma coisa está preste a acontecer, meu corpo sente, meu útero abre espaço. O que me aguarda afinal? me sinto feliz.

Quando me permito enlouquecer um pouquinho.

 Eu sempre soube, que enlouqueceria um pouquinho... e eu não sei o que fazer. não importa o caminho, eles disseram. Escuto uma bateria francesa, tocada nos lençois maranhenses.... Por que não vem? Escolhi não me anestesiar. Escolhi senti, pensar, encarar; foi o que sobrou, ou é o começo?  até quando?

Raízes ao vento.

 meu florescimento deu brotos bonitos, ao redor do meu coração. e agora é preciso reorganizar espaço, é preciso mais chão. eu já não sinto mais frio por dentro, mesmo quando me escondo, tem uma chama ardendo no peito que faz minha caverna interna ser um dos melhores lugares do mundo.  Mesmo quando a ventania dos pensamentos sequestram o silêncio da minha sabedoria, já não me perco de mim, apenas me dou espaço. estou mudando de novo, e mudando mais uma vez. Estou indo para uma casinha que há muito sonhava, mas era de outra pessoa. Engraçado como a história é a mesma em dimensões diferentes, com desfeixos diferentes. apesar de estar na sua frente, não te pertenço, nem tu me pertence e olho para o que um dia eu quis ardentemente e sorrio porque agora tenho certeza de que vou embora. No momento em que consegui o que eu nem sabia que esperava, fico de frente para tu e vou embora. existe simplicidade mais torta que a minha? não digo a nossa, porque pelo menos nessa vida, você não me...

Verdade quase 33.

 eu me julgo e me condeno por tanta coisa, que não é justo, sabe? paralisada esperando um amor chegar, um amor que já está aqui e eu não consigo enxergar. ou não consigo aceitar. eu achei que era possível viver com ilusões conscientes, mas não é. Ilusões são por definição não conscientes: " Falta de percepção ou de entendimento que prejudica os sentidos; compreensão errada da mente." exatamente isso que você estava sendo  para mim, uma compreensão errada da mente que prejudica os sentidos. o que é louco por que o sinto por ti, mas mais sentido dentro da decisão de me afastar. eu nem chorei, sabe? nem me entorpeci, sem fugir correndo para os braços de alguém que fingia me dar o que eu parecia querer. eu fiquei aqui, sentido esse frio por dentro. quem sou eu depois de tudo isso?