Piscar de olhos.
Sobre existir, no instante que está diante dos seus olhos, sobre não poder prever o segundo seguinte, não..não.. sobre não querer prever o segundo seguinte. Sobre aplicar a teoria, e ver ela se moldar na realidade, um mar de possibilidades. Sobre uma dor no centro, uma dor fundante, devoradora, que come violentamente tudo o que você é agora e deixa exposto, tudo o que você pode se tornar. Será que as lagartas, sentem essa dor, antes de serem borboletas? Será que os anjos que caíram sentiram essa dor? Será que isso humano?