Mulher.
Ela começou a correr. A alma corria um passo a frente dela, e ela sorria. Não mamãe, desculpe, eu não quero casar. Eu não quero escolher entre vestidos brancos, pueris, se o verde cai tão bem em mim. Não eu não quero brindar naquela tacinha fina, com champagne, se eu gosto mesmo é de pequenas doses de tequilas. Como posso jogar buquês, se prefiro cactos? Como percorrer aquele corredor e ser entregue de meu pai, ao meu pretendente, se eu sou minha e só minha? Eu quero de verdade é conviver, compartilhar, confidenciar e apoiar. Já me ensinou a fazer a vida inteira sem precisar casar, somos uma família assim, pois bem.... Desculpe mamãe, não quero casar. Quero ser família.