Ainda agora eu fazia cafuné no meu bebê, sorrindo com covinhas iguais a da avó, no instante seguinte eu tremia de frio em algum lugar de Nova York, sentada esperando um taxi. Ou talvez eu estivesse no litoral brasileiro, o observando os engraçados turistas passarem de branquelos à pimentões, e mais adiante os surfistas morenos com fome de onda, nadando em suas pranchas para mais longe da margem. Não, eu não estou mais na praia, estou ou quero estar num metro em são paulo, meu carro esta na oficina, nada grave mas quem sabe não o troco por uma bicicleta? as pessoas no metro são japas, negras, branquelas, essencialmente todas são cinzas. Agora o calor é insuportável, roupas coloridas e peles negras brilham em angola, eu não sei mais nada sobre Angola. Eu e Meu Bem estamos deitados dentro da barraca de camping, encolhidos abraçados um ao outro, escutando a chuva grossa que açoita a flora lá fora. as teclas se eu deixasse, continuariam me levando para inúmeros outros lugares, mas já deu o ...